Cinco dos 14 trabalhadores feridos após a explosão da plataforma de petróleo Cherne 1, na Bacia de Campos, seguem internados. Um deles em estado grave na UTI. Nenhum corre risco de morrer. Nessa quarta-feira (23), segundo a Petrobras, que operava a plataforma, três trabalhadores tiveram alta.
A Petrobras também informou que nessa quarta uma comissão esteve na plataforma pela primeira vez após o acidente, na segunda-feira (21). A inspeção identificou que as estruturas da plataforma não foram afetadas. “As condições de segurança na unidade estão mantidas, com geração de energia e comunicação a bordo”, disse a Petrobras.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o coordenador geral do Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense), Sérgio Borges, informou que o sindicato continua acompanhando as investigações sobre o caso e denunciou a situação estrutural da plataforma. Segundo ele, a situação era de sucateamento e que rotas de fuga estavam interditadas por questões de conservação no dia do acidente, o que dificultou a fuga dos trabalhadores.
A Petrobras afirma que os sistemas de segurança funcionaram corretamente após o início do incêndio, contribuindo para que o fogo fosse contido rapidamente.
“O sistema de detecção de fogo e gás funcionou adequadamente com o acionamento das válvulas de bloqueio do gás em menos de um minuto. O sistema de dilúvio funcionou e a brigada de incêndio foi acionada, debelando os focos de incêndio localizados”, afirmou em nota.
A unidade recebia gás natural de outros campos para geração de energia durante os serviços de manutenção. Após o incêndio, está sendo suprida por motogeradores a diesel. A Petrobras disse que está prestando toda a assistência aos feridos.
