A manhã foi de muita confusão em frente a sede da prefeitura de Cabo Frio após uma tentativa do Sepe Lagos, o sindicato dos profissionais da educação, de realizar a tradicional “Ceia da Miséria”. O protesto foi organizado para reivindicar o pagamento do 13º salário da categoria. Em crise financeira, a prefeitura alega que está sem condições de fazer o pagamento.
Os integrantes do sindicato foram impedidos de fazer o protesto. Faixas e cartazes colocadas em frente a prefeitura foram retirados por agentes da guarda municipal. O jornalista do Sepe Lagos, Ricardo Malagori, registrava a ação dos guardas em uma live quando foi interrompido de forma abrupta por um dos agentes. Ele contou ao Manchete Lagos que foi levado pelos guardas para a delegacia, por meio de uma condução coercitiva. Ele disse que os guardas encaminharam o caso para a Polícia Civil alegando que o jornalista teria chamado os guardas de “nazistas”. Ricardo alega que o contexto da fala dele foi alterado pelos guardas.
Em depoimento a um portal de notícias de Cabo Frio, a presidente do Sepe Lagos, Denise Alvarenga, informou que, pela primeira vez, o Sepe foi impedido de fazer o protesto.
Nossa produção entrou em contato com a prefeitura de Cabo Frio e com a Polícia Civil e aguarda um retorno.
O Sepe Lagos também acompanhava, na sede da prefeitura, a posse de 46 concursados da Educação. Na semana passada, a justiça, atendendo a uma ação do Sepe Lagos, determinou que a prefeitura faça na posse imediata dos aprovados no concurso. No início do mês, a posse deles foi suspensa poucas horas antes da cerimônia. A prefeitura alegou que o orçamento para o ano que vem não teria sido aprovado para garantir o pagamento dos profissionais em 2025.
