Um grupo de animados integrantes (ou seriam dissidentes?) da base do governador Cláudio Castro (PL) reuniu-se em Macaé, nesta terça-feira (29), dia do aniversário da cidade. Além das comemorações, muitas negociações em pauta. Ou conspirações, como preferem as línguas mais malvadas.
Os prefeitos de Macaé, Welberth Rezende (Cidadania), e de Campos, Wladimir Garotinho (PP); os ex-prefeitos André Português (PL), de Miguel Pereira, e Fernando Jordão (MDB), de Angra; os deputados estaduais Célia Jordão (PL) e Rosenverg Reis (MDB); o pré-candidato a deputado federal e irmão de Welberth, Márcio Rezende (MDB); e o agora ex-secretário de Transportes e sempre explosivo presidente do MDB, Washington Reis, aproveitaram para trocar dois dedinhos de prosa.
Na roda, a política do Rio e a sucessão estadual, claro.
“Reunidos em Macaé, no dia do aniversário da cidade, falando sobre o futuro do Estado do Rio de Janeiro. Obrigado pela acolhida, amigo”, postou o prefeito de Campos nas redes sociais. “Foi uma conversa boa sobre o Estado do Rio. Todos nós somos muito gratos ao governador Cláudio Castro, e só queremos ser ouvido sobre a sucessão. Participar do processo, sendo ouvidos”, completou Wladimir.
Grupo já vem se encontrando desde o início do mês
Não é de hoje que este grupo está se organizando. No início do mês, 15 políticos graúdos se reuniram na Barra da Tijuca, para discutir uma terceira via na disputa pelo governo do estado.
Entre os turbulentos já estavam Wladimir, Welberth, André Português e Jordão. E, ainda, dirigentes partidários como Washington Reis. Na ocasião, eles já reclamavam das candidaturas postas à mesa: do prefeito Eduardo Paes (PSD) e do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União).
“Ninguém quer aceitar pressão, chantagem ou imposição. Política é diálogo, e todos querem ser ouvidos”, disse um deles.
Macaé na ponta de lança da política estadual
Macaé anda no auge, na política estadual.
No último fim de semana, Paes — que tem cumprido extensa agenda no interior — atravessou a Ponte Rio-Niterói, tirou da cabeça o chapéu panamá, e aportou na Expo Macaé. Ao lado de Welberth Rezende, posou um grande chapéu de vaqueiro, tipo “Yellowstone”.
O que um ano pré-eleitoral não é capaz de produzir…
Com informações de Tempo Real
