O advogado da suposta cigana Suyane Breschak, presa em Cabo Frio na última terça-feira (29), diz que ela é inocente e está sendo acusada injustamente. Segundo Cleison Rocha, “Suyane trabalha com cartas e búzios, e a Júlia se consultava apenas com a Suyane. Não são amigas, elas têm apenas uma relação profissional.”
Os investigadores suspeitam que Suyane tenha ajudado Júlia Cathermol a assassinar o empresário Luiz Marcelo Ormond, no Rio. O corpo dele foi encontrado no último dia 20 no apartamento onde ele morava com Júlia, em Engenho Novo. Os dois tinham um relacionamento. A polícia suspeita que Júlia tenha envenenado Luiz Marcelo com um brigadeirão. O objetivo dela seria roubar a vítima.
Em depoimento à polícia, Suyany contou que realizava limpeza espiritual em Júlia, que devia a ela R$ 600 mil pelos trabalhos prestados. Segundo ela, Luiz sabia que Júlia era garota de programa, pois foi assim que ele a conheceu.
Ela também disse em depoimento que Júlia admitiu ter colocado 50 comprimidos moídos em um brigadeirão e dado para Luiz Marcelo comer.
A mulher que está presa confessou ter recebido o carro de Luiz Marcelo das mãos de Júlia, que levou o veículo até Araruama, na Região dos Lagos, com vários pertences da vítima, como um computador. O carro seria o pagamento de parte de uma dívida.
O veículo foi entregue a um homem chamado Victor Ernesto de Souza Chaffi, que foi preso por receptação.
Júlia Cathermol é considerada foragida e está sendo procurada.
Com informação do g1 e TV Globo
