Dois homens foram presos nesta quarta-feira (26) acusadas de fazer parte de um grupo que furtava caminhonetes de luxo em Cabo Frio na Operação L200. De acordo com a delegacia de Cabo Frio, que encabeçou a operação, os furtos foram numa única noite, na madrugada do dia 10 de fevereiro, nos bairros Jardim Excelsior, Ville Blanche e Vila Nova. Ainda segundo a polícia, os veículos foram levados para Duque de Caxias, na Região Metropolitana, onde foram adulterados. Depois seguiram para Goiás, onde seriam desmontados para a comercialização de peças ou legalizados de forma fraudulenta e depois vendidos. Um grupo no Piauí seria usado para adulterar a documentação dos veículos furtados.
As prisões de hoje foram feitas em Duque de Caixas e em Goiânia. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 11 endereços de Cabo Frio, Goiânia e Duque de Caxias.
A polícia explicou que os bandidos usavam ferramentas tecnológicas que permitiam abrir o veículo e dar partida.
Ainda segundo a polícia, a quadrilha também furtou veículos em Maricá e Niterói.
A polícia chegou até os acusados após identificar um veículo que teria participado dos furtos em Cabo Frio e Maricá, que passou a ser monitorado.
A pedido da polícia, a justiça bloqueou cerca de R$ 700 mil dos investigados. Os dois teriam um patrimônio estimado em mais de R$ 2 milhões.
No ano passado, a polícia prendeu cinco pessoas que integravam a chamada “Gangue da Hilux”, que furtou sete caminhonetes de luxo em Cabo Frio e Macaé. O esquema era praticamente o mesmo. A polícia agora investiga a relação entre os dois casos, já que os integrantes da “Gangue da Hilux” foram soltos pela justiça e respondem pelos crimes em liberdade.
