A cigana Suyany Breschak, que segundo a polícia ajudou foragida Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, a planejar a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, no Rio, contou, em depoimento, como ficou sabendo do crime. Ela foi presa em Cabo Frio nessa quinta-feira (29) e levada para a capital.
O corpo do empresário foi encontrado no último dia 20. Segundo a polícia, ele teria sido envenenado com um brigadeirão pela namorada, Júlia Andrade. A intenção era ficar com o dinheiro da vítima. Júlia teria ficado com o corpo de Luiz Marcelo em casa durante um fim de semana inteiro.
Segundo a cigana Suyany, Júlia ligou e disse que o empresário estava morto e precisou usar lençóis e cobertores para enrolar o corpo do namorado, e ainda ligou ventiladores para minimizar o cheiro que estava no apartamento.
De acordo com a cigana, um dia após o crime, Júlia ligou um ventilador na direção do sofá onde o corpo estava pois “estava fedendo demais”. A namorada do empresário chegou a lavar o apartamento com água sanitária, pois até urubu estava aparecendo na janela.
A cigana, que atuava como mentora espiritual de Júlia, disse que realizava trabalhos de limpeza para que familiares e os namorados não descobrissem que ela era garota de programa. Ainda segundo Suyany, ao longo dos anos Júlia teria contraído uma dívida de R$600 mil.
De acordo com o depoimento, Júlia teria admitido que colocou 50 comprimidos de um remédio para dor moídos em um brigadeirão e dado para o empresário comer. Ela consumiu o doce, mas em um outro prato que estava sem a substância.
Com informações do g1
